quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Convite ao Conhecimento

“Ame o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda a tua alma, DE TODO TEU ENTENDIMENTO e com toda a tua força”. (Marcos 12:30)

O que significa amar a Deus com todo entendimento?
Se procurarmos a palavra “entendimento” no dicionário, veremos descrições como:
  1. Faculdade de entender, de conceber, de julgar as coisas.
  2. Compreensão.
  3. Percepção.
  4. Juízo, razão.
Partindo do primeiro ponto, mais especificamente a palavra “conceber”, percebemos que Deus quer um amor que seja gerado/desenvolvido em nós. Para crescer nesse amor, temos que buscar dia-a-dia. Existe sim a questão de decidirmos amar, mas o amadurecimento do relacionamento com Deus está em nossas mãos. Como fazer isso?
Temos o segundo ponto, que é a compreensão. Compreender envolve conhecer a Deus. O dicionário descreve compreensão como “conhecer os sentimentos de alguém”. A maior prova de que Deus quer ser compreendido é ter colocado o seu Espírito em nós. Em 1 Coríntios 2:10 diz: “Deus revelou a nós pelo seu Espírito. O Espírito penetra todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus”. Se o Espírito conhece as profundezas de Deus, e este mesmo está em nós, consequentemente podemos conhecer as profundezas de Deus. Ele quer e permite ser compreendido!
O terceiro ponto diz sobre a percepção, que significa a combinação dos sentidos no reconhecimento de algo ou faculdade de conhecer independente dos sentidos. O que pode acontecer com nosso relacionamento com Deus: Ás vezes será fácil sentir sua presença porque se manifestará de forma física, mas em outras vezes para nos provar, ele vai se fazer difícil, não dependendo dos sentidos, para fortalecer nossa fé.
A razão é o último ponto. Muitos cristãos acham que a razão é “inimiga da fé”, que Deus só deve ser compreendido somente pela fé. Um erro, pois a fé bíblica inclui três componentes: notitia – entendimento do conteúdo da fé Cristã; assensus aprovação do intelecto à verdade de alguma idéia; fiducia – confiança. Por fim, a fé é a confiança em uma razão que você acredita ser verdade. Por isso, elas não são inimigas, pelo contrário, se completam. 
“A fé não é um salto irracional no escuro”. William Lane Craig

                             
 A Bíblia nos ensina a buscar conhecimento:       
“Tenham no coração de vocês respeito por Cristo e o tratem como Senhor. Estejam sempre prontos para responder a qualquer pessoa que pedir que expliquem a esperança que vocês têm”. (I Pedro 3:15)

“(...) Senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a batalhar pela fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos” (Judas 3).


                                                                                                           
Nas histórias da bíblia também foram usados conhecimentos, até mesmo filosóficos para proteger a fé em Deus:

Profetas no antigo testamento
Utilizavam argumentos sobre a natureza da causalidade: O efeito (mundo) não pode advir de algo menos poderoso do que ele próprio (o ídolo) – Isaías 44 e 45.

Utilizavam princípios gerais do raciocínio moral para criticar a imoralidade das nações pagãs - Amós 1 e 2.

Paulo no novo testamento
Utilizou de argumentos e raciocínios filosóficos para proclamar Cristo. – Atos 17:2 a 4, 17 a 31; 18:4; 19:8).

Na história da igreja, o conhecimento foi crucial para aumentar a fé das comunidades cristãs:
“As filosofias cristãs ajudaram a igreja primitiva a aumentar sua autoconfiança no que cria. Firmar a fé ajudou a comunidade cristã a crescer intelectualmente e culturalmente, de maneira que o paganismo que cercava Roma não influênciou a comunidade cristã”. Trecho tirado do livro: Filosofia e Cosmovisão Cristã.


Esse texto é um apelo para que o conhecimento faça parte da vida de cada filho de Deus. Quanto mais compreensão mais comunhão teremos com ele!




Juliana Miranda.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Sem Perdão Nada Existe

"Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de
queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós".
Colossenses 3.13
Fica clara essa ordenança do Senhor: perdoe! Para entender de perdão temos que
primeiro entender o que perdoar? Na oração do Pai nosso, pedimos que Ele perdoe
nossas ofensas. Temos que entender o que é uma “ofensa”, um amigo nosso entra em
nossa casa e furta algo, isso é um crime lógico, mas emocionalmente gera uma ofensa, o
algo roubado pode ser ressarcido, o crime pode ser pago com pena criminal, agora a
ofensa só existe uma saída é PERDOAR!
Temos que entender que ofensa é pra ser perdoada, ela não pode ser indenizada, nem
mesmo merecida, não existe forma de pagar uma ofensa.
No jardim do Éden o primeiro casal rompeu com Deus a sua lei, gerou uma ofensa, que
dessa forma não podia ser paga, e somente podia ser perdoada pelo Pai, e dessa forma
ele perdoou-nos.
Dessa forma Deus primeiro nos perdoou e depois houve o ato da Cruz, ele já tinha
perdoado a ofensa, a Cruz foi a justiça, por que alguém tinha que ter pago nossos
pecados.
Podemos pensar que primeiro houve o perdão, antes de existir tudo, Deus sabendo do
pecado decidiu perdoar, e decidiu sobre Jesus, a criação veio depois, Primeiro Deus disse
que “Haja perdão”, e depois que “Haja Cruz” e depois “Haja luz”. Desde então tudo foi
pensando e feito para mostrar que necessitamos do perdão, antes tentávamos pagar o
pecado, com as leis, mas a lei somente foi criada para mostrar que precisamos de perdão!
Perdão é contrário de vingança, mas a justiça tem que existir! Mesmo tendo nos
perdoados, Deus teve que mandar Jesus morrer na Cruz, pelo fato que alguém tinha que
pagar os nossos pecados, e ninguém além Dele podia fazer isso, mas o perdão não faz que
a justiça deixe de existir, por que somente existe justiça se houver perdão, por que algo
emocional não tem como pagar, ressarcir, e dessa forma se não houver perdão vamos
querer aplicar vingança.
“A falta de perdão é um veneno que agente toma achando que o outro está morrendo”
A falta de perdão é um sentimento de vingança, por que queremos que a pessoa pague
por aquilo, é algo que fica nos consumindo e somente existe uma forma de acabar com
isso, é perdoar!
Quando alguém nos ofende, ela perde a nossa confiança daí falamos “perdoei, mas a
confiança é conquistada com o tempo”, na verdade o seu perdão é que está demorando
tempo para acontecer, porque você espera atitudes da pessoa, assim ela se torna
merecedora de algo imerecível. Temos que perdoar, imagina se Deus medisse nossas
atitudes para confiar em nós?
Jesus disse para perdoarmos todos porque da mesma forma nosso Pai Celestial vai nos
perdoar, se entendermos o perdão do Pai, quem foi Jesus na Cruz, e entender a Graça de
Deus, dessa forma o perdão é nosso caráter, não existe o universo sem o perdão, Deus
teve opção de perdoar ou destruir, não existe Cristão sem perdão, não existe vida sem
perdão, não existe nada sem perdão.
A escolha que existe é perdoar!
Oração:
Deus amado Pai, obrigado pelo perdão, eu reconheço que toda vez que peco,
primeiramente eu te ofendo, sei que o Senhor é rico em perdoar, e quero entender esse
perdão e viver esse perdão, que tudo faz existir desde minha comunhão contigo até
mesmo todo universo.

Outros textos bases: Evangelho de Mateus 6 / 18:21,2 , I Coríntios 6: 4,5 , Evangelho de Lucas 6:37
Ideia para a reflexão surgiu de um comentário feito por Ariovaldo Ramos.

Édes Carvalho
Twitter: @edescarvalho
Email: edes@tudoseresolve.com.br

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O nada e o Insignificante

Vivemos nossas vidas atrás de uma carreira de sucesso, uma boa casa, um ótimo carro e muito dinheiro, tudo isso para que sejamos reconhecidos pelos outros.
Aprendemos desde criança que precisamos ser os melhores: tirar as melhores notas, ser o melhor no futebol, e quando crescemos ter o melhor emprego, a melhor família, a melhor casa, tudo isso para conseguirmos “respeito e poder”; mas de onde vêm essas coisas? Quem estipulou um padrão que deve ser seguido? Por pior ou mais simples que seja a resposta, ela é pura e verdadeira. Fomos nós mesmos que estabelecemos um padrão de vida baseado em dinheiro, fama e realização própria.
Ao longo de uma vida toda trabalhamos, juntamos dinheiro e, enfim conseguimos construir um nome respeitado. Tudo isso para nos tornarmos uma pessoa “insignificante”. É isso mesmo! Apesar de termos um ótimo emprego, uma ótima família e um nome respeitado não passamos de seres insignificantes para Deus.
Ele na sua maior inspiração criou uma obra prima que se chama VOCÊ! Infelizmente nos preocupamos em fazer tudo por nós e nossas famílias e esquecemos que tudo deve ser feito para Ele e por Ele (Rm 11:36).
Fomos criados á sua imagem e semelhança (Gn 1:27) com o propósito de vivermos o melhor que Ele tem para nos dar, para que vivamos em comunhão e intimidade com Ele.
Quando começamos a viver nos padrões estipulados pelo mundo, onde buscamos o reconhecimento dos homens, passamos de obra prima para algo insignificante aos olhos do Senhor, (como uma casa linda que não pode ser habitada por não possuir teto). Como viveriam os moradores em dias de chuva,de frio ou se esconderiam do sol? A casa se torna insignificante assim como nós, quando vivemos longe do propósito de Deus. Por isso é melhor ser um “NADA” do que ser insignificante.
A palavra NADA é o mesmo que: coisa nenhuma ou ausência de qualquer coisa. Em Mateus 16:24 Jesus diz que devemos renunciar a nós mesmos; fazer isso nada mais é do que viver uma vida para Ele e por Ele, deixando nosso eu de lado .Viver pelo nome de Jesus e não mais pelo nosso; sonhar os sonhos de Deus e não mais os nossos. Assim nos tornamos “NADA”, mas seremos um nada para o mundo e passaremos a ser o tudo de Deus.
Paulo entendeu isso quando disse que considerava todas as coisas como esterco para que pudesse ganhar a Cristo. (Fp. 3:8).
Ser um nada significa que podemos ser usados exclusivamente por Deus.
Lembre-se que Deus criou o mundo á partir do nada.
Ser um nada é ser mais do que tudo para Deus! Ele precisou do nada para criar você!
Mas a escolha é sua, você prefere ser um NADA ou ser insignificante?


Felipe Guimarães.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

IGREJA HOMOSSEXUAL E IGREJA DE CRISTO?


Primeiramente queria deixar claro que isso não é uma apologia ao homossexualismo. Estive pensando sobre o fato do surgimento das “igrejas GAYS” e o que isso significa. Muitos cristãos se escandalizam e apressam-se em dizer, “era só o que faltava”, “onde já se viu isso”, “ta vendo só, são os lobos em pele de ovelha que surgiriam nos fins dos tempos”.
Não digo que estas pessoas estão erradas em suas afirmações, porém questiono, nós como cristãos devemos ter apenas este tipo de reação?
Vejo esse surgimento de “igrejas gays” como um grito desesperado de socorro dirigido a nós, sim, a nós “igreja de cristo”, porque se os homossexuais precisam abrir uma “igreja” para eles, significa que eles não são aceitos pela “nossa igreja”. Neste momento não coloco em discussão a questão de doutrina, pois a Bíblia é muito clara com a questão do homossexualismo, e até acredito que na “igreja deles” seja lida à mesma Bíblia. O ponto em discussão é então a atitude dos cristãos em relação ao homossexual, não podemos simplesmente dizer que isso tudo é uma aberração e tirarmos o corpo fora, e dizer firmemente que somos contra as leis que estão sendo aprovadas no congresso nacional, como se a não aprovação das mesmas fossem banir o problema. Não sou contra e nem me refiro às pessoas que lutam contra essas leis, pois a sociedade não pode em momento algum esquecer os princípios da Palavra de Deus, mas também não podemos “tapar o sol com a peneira”.
Nossa visão, como igreja, sobre a homossexualidade está de forma generalizada, voltada para a homossexualidade em si, e não para esse indivíduo. O que eu quero dizer com isso, é que estamos mais preocupados com o que tem acontecido com as leis sobre a homossexualidade, o que essas leis têm trazido, mas nos esquecemos do homossexual como pessoa, ou seja, estamos esquecendo que o foco da oração da igreja deve ser sempre as pessoas, pois a nossa luta não é contra a homossexualidade, mas o que está por trás disso, pois ela é um fato, por exemplo, mesmo que o casamento gay não seja aprovado, a homossexualidade não vai deixar de existir por isso (2 cor 4:4; 1 João 5:19) como diz a palavra o mundo está no poder do diabo, e o mais importante, a homossexualidade não deixará de existir se as pessoas que praticam isso, não forem tratadas, curadas, AMADAS, e recebidas pela NOIVA DE CRISTO, queridos, o amor tem que ser nossa marca, pois Paulo diz que se não tiver amor, de nada vale o que fizermos (1 cor 13).
Igreja, temos que nos prepararmos para uma grande colheita, pois Deus tem levantado pessoas para amar e ir até essas pessoas, mas a igreja precisa estar pronta para recebe-las com o amor de Cristo.
Enfim queridos, vamos ser “igreja” para quem precisa da igreja, como Jesus fez quando esteve aqui, ele mesmo disse isso “Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento”. (Marcos 2:17)
Deixe Deus sondar seu coração e o Espírito Santo te conduzir para em vez de criticar, ter preconceito, idéias prontas sobre essas pessoas, você possa orar por essas vidas, pois Deus ama essas pessoas da mesma forma que te ama, e Ele quer usar a sua vida para alcança-las. Às vezes oramos tanto para Deus nos usar, e deixamos uma grande oportunidade como essa passar.
“Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor.
Então disse aos seus discípulos “A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos”.
Peçam, pois, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara".” (Mateus 9:36-38)
Semilly Brandão Silva.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Matusalém morreu afogado?

A clássica história da Arca de Noé pode revelar fatos muito interessantes em suas entrelinhas...
Quem nunca ouviu falar de Matusalém, o cara que mais tempo viveu de acordo com a Bíblia (969 anos)? De acordo com a bíblia, antes das águas do dilúvio as pessoas viviam muito mais do que atualmente, entorno de centenas de anos. Pois então, para quem não sabe de acordo com o texto de Gênesis ele é o avô de Noé! Para quem não sabe também, o pai de Matusalém (e, consequentemente, o bisavô de Noé) não é nada mais nada menos do que Enoque, “o homem que andou com Deus”. Você não conhece Enoque? O que a Bíblia diz a seu respeito é apenas isso: “Enoque andou com Deus; e já não foi encontrado, pois Deus o havia arrebatado.” (Genesis 5.24 - NVI). É isso mesmo! Ele foi o primeiro cara que a Bíblia diz que Deus o levou para si, sem conhecer a morte!
Você consegue imaginar a profundidade da intimidade que Enoque tinha com Deus? E as coisas boas que ele devia passar para o seu filho Matusalém? As conversas sobre o que Deus falava com ele, sobre o que havia aprendido de novidade, sobre o diluvio que Deus traria a Terra... Opa! Diluvio?! É sim, diluvio. A bíblia também faz uma citação de Enoque e esta se encontra no livro de Judas, lá no Novo Testamento, e é uma profecia: ”Enoque, que viveu há muito tempo, a sétima geração depois de Adão, disse o seguinte: Eis que o Senhor virá, acompanhado de milhares de milhares dos seus santos, para trazer o juízo a todas as pessoas do mundo e convencer todos os perversos das coisas terríveis que fizeram em rebelião contra Deus, e revelar todas as palavras terríveis que esses pecadores ímpios disseram contra ele”. (Judas 14 e 15 – Nova Bíblia Viva). E importante lembrar que Enoque foi arrebatado, segundo a Bíblia, 734 anos antes do diluvio.
Como será que Matusalém reagia a todas essas coisas que seu pai dizia? E como será que reagiu diante da noticia do arrebatamento de seu pai que ocorreu quando Matusalém tinha 300 anos? Há também outro cara que provavelmente ouviu as palavras e viu as experiências de Enoque, o seu neto Lameque (o pai de Noé), que nasceu quando Matusalém tinha “apenas” 187 anos, isto é, 113 anos antes do arrebatamento de Enoque. Como eram suas reações ao que seu avô Enoque experimentava de Deus? Uma dica importante pode estar em Genesis 5.28 e 29: “Aos 182 anos, Lameque gerou um filho. Deu-lhe o nome de Noé e disse: Ele nos aliviará do nosso trabalho e do sofrimento de nossas mãos, causados pela terra que o Senhor amaldiçoou”.
Parece que Lameque realmente compreendeu as grandes coisas que seu avô disse e viveu, e compreendeu que em seu filho Noé se cumpririam muitas das promessas que Deus já havia feito para sua família. Noé não conheceu Enoque em vida, pois quando nasceu ele havia sido arrebatado 69 anos antes, entretanto certamente não deixou de lado o que Deus queria dele. Tanto é que em Gênesis 6.6 a 8 diz que Deus ficou triste por ter feito os seres humanos mas, aprovava o que Noé fazia. Só escaparam do dilúvio, segundo a Bíblia, 8 seres humanos: Noé, sua esposa, seus três filhos e três noras.
 Mas você pode se perguntar: e Lameque, seu pai, que havia profetizado a respeito de seu filho? Gênesis 7.6 (NTLH) diz: ”Noé tinha 600 anos de idade quando as águas do dilúvio cobriram a terra.” E em Gênesis 5.30 já havia dito que Lameque viveu 595 anos depois do nascimento de Noé! Logo ele morreu 5 anos antes do dilúvio... E Matusalém? Já havia morrido há mais tempo, pois era o pai de Lameque? Não. Matusalém teve Lameque com 187 anos (Gênesis 5.25), Lameque teve Noé aos 182 anos (Gênesis 5.28). 187 + 182 = 369. Noé tinha 600 anos quando desceram as águas do dilúvio: 369 + 600 = 969. Gênesis 5.27: “E morreu Matusalém com 969 anos de idade!”     
 Ué?! Matusalém morreu afogado? O avô de Noé, o filho de Enoque, ficou de fora da Arca?! É o que a Bíblia diz. De tudo o que disse e viveu o seu pai Enoque, o seu filho Lameque e principalmente o seu neto Noé (que por 120 anos construiu a arca), Matusalém provavelmente não creu, ou pelo menos, não deu o devido crédito, pois se assim fosse certamente aquele ancião estaria na Arca.
Você pode pensar: como esse cara pode ter sido tão cabeça dura?! Mas nós quantas vezes não deixamos de ouvir a voz de Deus, que nos fala em muitos momentos de maneiras tão óbvias? Será que muitas vezes deixamos de enxergar a Deus por meio dos que estão a nossa volta? Pelas maravilhas da criação de Deus? Ou então quando nos fechamos para os nossos conceitos e queremos independência para viver a nossa vida como bem entendemos? É tudo uma questão de escolha, Matusalém fez a dele, e qual será a nossa? 


By Bryan.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Aliança de Sal

O sal sempre foi um elemento de extrema importância para a humanidade. Muito mais do que dar um "gostinho" aos alimentos, era utilizado para conservá-los. Ele sempre foi fundamental à sobrevivência das pessoas tanto que já foi utilizado como forma de pagamento no Império Romano, dando orígem a palavra "salário".

Entretanto essa importância é mínima comparada àquela que lhe foi concedida pelo seu próprio Criador.

No livro de Levíticos (2:13) Deus pede ao seu povo que toda oferta de cereais seja temperada com sal, e há uma observação: "Pois o sal representa a aliança que Deus fez com o seu povo". Para Deus o sal é símbolo de purificação e fidelidade. Em Marcos 9:49 Jesus explica que as pessoas necessitam de purificação, assim como as ofertas eram purificadas pelo sal, pois ele não permite que os alimentos se contaminem com o processo de decomposição. Em II Crônicas 13:5 Deus disse que fez uma aliança eterna (no hebarico, uma alinça de sal) com Davi e sua descendência, mostrando assim sua fidelidade que perdura como o alimento guardado no sal.

Um caso curioso com relação à simbologia do sal na Bíblia está em II Reis 2:19-22, em que Eliseu joga sal em uma fonte cuja água diziam ser ruim por provocar abortos, e com isso Deus honra o ato de Eliseu e purifica a água.

Agora podemos compreender um pouco mais porque Jesus nos comparou ao sal da terra (Mateus 5:13). Somos reflexo da pureza e fidelidade de Deus por meio de Jesus. A sua atual aliança de sal.